segunda-feira, 31 de março de 2014

Série Todas as Artes: Rivotrio e a Saga da Vida sem Bula - Teatro Sarau (DF)

Rivotrio e a Saga da Vida sem Bula,  Teatro Sarau (DF)



Rivotrio e a Saga da Vida sem Bula - Teatro Sarau pretende ser porque sim: nós artistas e o público merecemos o alívio de uma encenação livre e despretensiosa, que se fará riso poesia e samba de alta adaptabilidade, podendo migrar de espaço e condição física execução, enquanto o ar circula e segue propagando nossa capacidade de respirar e viver desejando.
Rivotrio e a Saga da Vida sem Bula - Teatro Sarau pretende ser porque sim: traz no sambaenredo-texto-autoral delicada leitura sobre anseios, sobre um olhar desburocratizado da criação, sobre porque afinal estamos quase perdidos no leito de um mercado mutante que
pode virar xepa, de tão duro para tantos...
Rivotrio e a Saga da Vida sem Bula - Teatro Sarau pretende ser porque sim: é importante insistir e resistir na produção e profusão de irreverentes farpas poéticas postas em cena de maneira acessível, digerível e porque não dizer de forma saborosa, simples e segura como um bom prato de com da conhecida.
Rivotrio e a Saga da Vida sem Bula - Teatro Sarau pretende ser porque sim: há necessidade legítima de uma encenação não linear sobre não saber como se reiniciar tantas vezes, sobre simplesmente respirar e expressar poesia enquanto virtualizamos e tecnologizamos nossa ansiedade, nossa denúncia e nossa satisfação com o suficiente.
Rivotrio e a Saga da Vida sem Bula - Teatro Sarau pretende ser porque sim: tem estética sustentável,móvel e customizada, reciclando as fantasias do passado, fazendo um novo samba dos restos do carnaval, porque lantejoula velha também brilha ... 
Rivotrio e a Saga da Vida sem Bula - Teatro Sarau pretende ser porque sim: contamos com à força de artistas em cena a rir e cantar a contramão, onde tudo flui a tempo, nos desperdiçada pressa e um dia bastará para existir e ser de suma relevância sem rodeios para a cena da vida local.


Série Todas as Artes: Rivotrio e a Saga da Vida sem Bula,  Teatro Sarau (DF)
Data: 04 e 05 de abril (sexta e sábado)
Horário: 21h
Data: 06 de abril (domingo)
Horário: 20h
Local: Centro Cultural UFG
Entrada Gratuita

domingo, 23 de março de 2014

Série Todas as Artes: Njilas - Projeto Numes do NOME (GO)

É com grande satisfação que apresentamos o espetáculo Njilas - Projeto Numes do NOME (GO), texto de Luciana Lyra com a colaboração de Alexandre Nunes, Direção Alexandre Nunes.

SOBRE NJILAS

Njilas é uma viagem ainda em trânsito. É o nome que demos ao resultado artístico das pesquisas realizadas pelo LABORSATORI, no projeto Numes do Nome, em sua fase aguda de criação. Quando um cortejo de mênades aportou em nossa sala de trabalho. É também uma discreta atualização do mito trágico das Bacantes, sob influência dos batuques africanos que enriquecem a fome antropofágica brasileira. E quando juntamos Grécia e África num mesmo terreiro, é natural perceber o parentesco discreto entre as Tíades e Pomba-Gira. 

Na tradição de Angola, Pambu Njila é o nome de uma divindade que funciona como agente de ligação entre a dimensão física e a dimensão mística da existência. De modo similar a Hermes, da cultura grega antiga, é Pambu Njila quem autoriza todo trânsito entre este e o outro mundo. Trânsito entre alteridades. 

Como enfatizou o estudioso Jean-Pierre Vernant, a própria religião cívica de Atenas só podia garantir soberania sobre a população grega, graças a sua capacidade de reservar um lugar, em seu seio, para o culto de mistérios cuja aspiração e atitude se lhe parecia estranha a seu espírito. Este foi o caso, por exemplo, dos cultos e rituais dedicados a Dioniso, deus considerado estrangeiro.

Talvez sua própria experiência marginal, de exilado, tenha sido significativa para que Eurípedes, o mais humanista dentre os poetas trágicos, tenha se dedicado com considerado afinco à escrita de As Bacantes. No Brasil de hoje, o mote dessa tragédia pode encontrar similares repercussões. A condição marginal, à qual muitos grupos sociais são submetidos, ou mesmo a misoginia que as mulheres ainda enfrentam, são temas facilmente identificados nas entrelinhas da poética bacante.  Além disso, a própria situação das crenças e rituais de origem africana, no seio de nossa sociedade, pode ser equiparada à condição do dionisismo na polis grega. 


Série Todas as Artes: NJILAS (GO)
Data: 28 e 29 de março (sexta e sábado)
Horário: 21h
Data: 30 de março (domingo)
Horário: 20h
Local: Centro Cultural UFG
R$ 10,00
R$ 5,00 (meia)

Série Músicas: Música Brasileira para Grupo de Trompetes

É com grande satisfação que anunciamos o recital Música Brasileira para Grupo de Trompetes , Antonio Marcos Cardoso (UFG),  Maico Lopes (UNB), Nailson Simões (UNIRIO), e Paulo Ronqui (UNICAMP),  na Série Músicas, dia 26 de março as 20h30 no Centro Cultural UFG - Praça Universitária.

Música Brasileira para Grupo de Trompetes
Nos últimos vinte anos, a música brasileira para grupo de trompetes tornou-se uma ferramenta pedagógica extremamente importante . O repertório tem crescido significativamente, com obras encomendadas e estreadas em todo o país. Nossa intenção neste recital é apresentar à comunidade internacional um pouco sobre o repertório brasileiro para grupo de trompetes como uma forma de representação da nossa cultura através do nosso
instrumento.Apresentado por: Dr. Antonio Marcos Cardoso (UFG), Dr. Maico Lopes (UNB),
Dr. Nailson Simões (UNIRIO), e Dr. Paulo Ronqui (UNICAMP).


Série Músicas: Música Brasileira para Grupo de Trompetes
Data: 26 de Março (quarta)
Horário: 20h30
Local: Centro Cultural UFG
Entrada Gratuita

Série Músicas: Braza Duo (GO)


É com grande satisfação que anunciamos o show do Braza Duo (GO) - Everson Bastos (piano) e Antônio Alves Foka (saxofone),  na Série Músicas, dia 25 de março as 20h30 no Centro Cultural UFG - Praça Universitária.

Série Músicas: Braza Duo (GO)
Data: 25 de Março (terça-feira)
Horário: 20h30
Local: Centro Cultural UFG
Entrada Gratuita



terça-feira, 18 de março de 2014

Série Todas as Artes: MOBAMBA - Cia. Márcia Duarte (DF)





É com grande satisfação que anunciamos a abertura da Temporada 2014 da Série Todas as Artes  com o espetáculo  MOBAMBA - Cia. Márcia Duarte (DF), no dia 21 e 22 de março as 21h no Centro Cultural UFG - Entrada Gratuita - Praça Universitária.
Contamos com sua presença!


Essa é a pergunta que um grupo de jovens intérpretes, estudantes de artes cênicas, orientados pela diretora Márcia Duarte em parceria com Marcus Mota, direção musical, com participação de Fabiana Marroni, intérprete e criadora, vem se fazendo para a criação de um espetáculo autoral inspirado no universo poético e musical do samba.   
Assim nasce o MOBAMBA, uma fusão de mover – jogo, dança, cena – e samba. O grupo arrisca- se na apropriação de um ritmo tão imbricado no cotidiano da vida de qualquer brasileiro e ao mesmo tempo distante da realidade de quem não é carioca ou baiano, do morro ou do recôncavo. Se por um lado o samba faz parte da identidade nacional suas raízes estão no terreno da cultura negra popular e para quem nasceu no plano piloto de Brasília, “entre quadras, entre eixos”*, parece impossivel ser bamba.  
Foi conversando com Cartola, Candeia, Monarco, Noel, Adoniram Barbosa, Nelson Cavaquinho, Paulinho da Viola, Dona Ivone Lara, Clemetina de Jesus, João Nogueira, Martinho da Vila, Zé Keti, Joge Aragão, Roberto Ribeiro; ouvindo Alcione, Beth Carvalho, Clara Nunes, Elza Soares; e lendo autores que contaram a história do samba canção, do partido alto, do samba de breque, do samba enredo, do samba de roda e as misturas de gêneros, que os jovens intérpretes compreenderam que, de um jeito ou de outro, ou melhor, do seu jeito, iriam se permitir contaminar pela musicalidade, a poesia, a culinária, a religiosidade, o rebolado, a malemolêcia e, sobretudo, a síncope.
Seus corações passaram a sincopar e o corpo a tropeçar buscando outra pulsação. E foram surgindo personagens com traços de figuras do cotidiano popular. Não se pretendeu caracterizar tipos, mas buscar identificação com múltiplas características dos personagens sociais que povoam o mundo do samba em diferentes contextos. Assim, foram pegando emprestada a maledicência do malandro, a sensualidade da cabrocha, a popularidade e arrogância da garota da laje, a vertigem do bêbado, a leveza e magia do mestre sala, o encantamento do deslumbrado, a trambicagem do camelô, o romantismo e a dor do amor e, por fim, a força dos santos e orixás para personalizar com sutileza cada um dos personagens.
Além de laboratórios em sala de ensaios o processo de criação se deu em interação com o público por meio de intervenções em rodas de samba e apresentações em eventos de performance e teatro, com o intuito de experimentar uma aproximação que tornasse a audiênca parte integrante da cena, tal qual acontece espontâneamente nas rodas de samba. O resultado é o espetáculo cênico-musical MOBAMBA, que leva o nome do grupo, como sua primeira cria de, quiçá, muitas outras que virão. A concepção traz textos e composições próprias, assim como alguns sambas consagrados. Em meio à roda brinca-se com a liberdade do jogo com as palavras, com o ritmo e os movimentos; surgem histórias de amor e dor; cenas de traição e sedução; faz-se mandinga e inventam-se sonhos; é bebedeira, batucada e confusão na festa que celebra o encontro e compartilha-se com alegria do sentimento de que não estamos sós para enfrentar as mazelas dessa vida.  
Em cena Fabiana Marroni, Fernanda Alpino, Luara Learth, Luciana Matias, Luisa Duprat, Paulo Victor Gandra e Tamara Correia, acompanhados pelos músicos da diretoria: no cavaquinho Vanderson Matias, no violão Max Malta  e Marcus Mota, na percussão Patrick de Sousa e Israel Azevedo, na voz Anahi Nogueira e Márcia Duarte.
Este projeto é uma realização da Cia. Márcia Duarte e do Departamento de Artes Cênicas da Universidade de Brasilia, foi contemplado com o Premio Funarte Klauss Vianna 2011 e selecionado no edital do FAC – Fundo de Apoio a Cultura do GDF, conta com a parceria da Escola de Samba Unidos do Varjão. 
*Verso do samba: Chego no meu Chão, de Luara Learth e Tamara Correia. Premio do Júri Popular e 3°Lugar no FINCA – Festival de Música Candanga/2011.

Expediente:
Série Todas as Artes: 
MOBAMBA - Cia. Márcia Duarte (DF)
Data: 21 e 22 de Março (sexta-feira e sábado)
Horário: 21h
Local: Centro Cultural UFG
ENTRADA FRANCA  

sábado, 15 de março de 2014

Música Portuguesa em Viagem Brasil 2014


É com grande satisfação que convidamos para o recital "Música Portuguesa em Viagem Brasil 2014" - Piano Português no século XX,  com os pianistas portugueses Duarte Pereira Martins e Philippe Marques, no dia 16 de março as 11h no Centro Cultural UFG - Praça Universitária. Entrada Gratuita.

Contamos com sua presença!

Música Portuguesa em Viagem Brasil 2014 - Piano Português no século XX                                                          
Data: 16 de Março (domingo)
Horário: 11h
Local: Centro Cultural UFG
Entrada Gratuita

Calourada Unificada 2014


sexta-feira, 7 de março de 2014

Centro Cultural da UFG abre a Temporada 2014 da Série Músicas


O Centro Cultural da UFG abre a temporada 2014 com o show São Sons, de Estrela Leminski & Teo Ruiz. O show será no dia 07/03, sexta-feira, às 21 horas, no Centro Cultural, localizado na Praça Universitária. Os ingressos custam 20 reais a inteira.
Nomes de destaque na nova MPB, Estrela Leminski e Teo Ruiz têm sido citados na imprensa nacional. A dupla prima pelo conteúdo artístico das canções que, segundo os próprios compositores, sempre têm a preocupação de que as pessoas se identifiquem com o que está sendo dito. Para isso, se utilizam de uma série de elementos musicais, textuais e poéticos para rechear a canção do significado desejado.
O disco São Sons rendeu shows e festivais na Espanha e em Buenos Aires e também em várias cidades brasileiras, além da seleção para o Prêmio de Música Brasileira 2011 e de fazer parte da lista dos melhores do ano da Revista Manuscrita (Embrulhador).
Expediente:Série Músicas: Estrela Leminski & Teo Ruiz (PR)
Data: 07 de Março (sexta-feira)
Horário: 21h
Local: Centro Cultural UFG
R$ 20,00 (inteira)
R$ 10,00 (meia)