segunda-feira, 29 de junho de 2015

Peças "Pitoresca" e "Njilas" no C.C.U.F.G. (Festival "Aldeia Diabo Velho", do Sesc Goiás)


Espetáculos de teatro, dança, música e circo estão acontecendo no festival "Aldeia Diabo Velho", do Sesc Goiás, que ocorre entre 27 de junho e 4 de julho de 2015, em diversos espaços da cidade de Goiânia. O Teatro Centro Cultural UFG recebe dois espetáculos desta mostra, confira já a programação:

02 DE JULHO (Quinta) - "PITORESCA"
Cia de Teatro Nu Escuro (GO)
Horário: 20h
Gênero: Comédia Dramática
Classificação: 12 anos
Duração: 60 minutos
Local: Teatro do Centro Cultural da UFG

Sinopse: Uma índia velha e grávida observa a história do Brasil por mais de 400 anos. Ela presencia as construções das identidades brasileiras através de representações dos relatos de pesquisadores europeus, diário de um escravo africano, livros de viagens de piratas aventureiros que passaram pelo país. Nesta mescla de olhares no alvorecer da globalização que escancara as contradições do nosso mundo moderno.

* * * * *

03 DE JULHO (Sexta) - "NJILAS: DANCE E ESQUEÇA SUAS DORES" 
Laborsatori Teatro (GO)
Horário: 19h
Gênero: teatro pós-dramático
Classificação: 12 anos
Duração: 70 minutos
Local: Teatro do Centro Cultural da UFG

Sinopse: O espetáculo mescla ritual, teatro e dança, por meio de uma narrativa descontínua. A história se passa em duas cidades imaginárias: Mpambu, onde tudo é terra, e Lorum, onde tudo é céu. Uma estranha epidemia de dança está tomando todas as mulheres de Lorum, fazendo-as redescobrir o corpo, o prazer e a feminilidade. A causa da epidemia é atribuída à chegada de um viajante estrangeiro, oriundo de Mpambu. Pouco a pouco, cada mulher vai sendo tomada pela dança, com exceção da governante de Lorum, que se mantém rígida em seu poder. Ao fim, também ela não resiste e se entrega às danças rituais e é surpreendida.

FRESTAS – Programa de Artes Integradas recebe dupla de artistas uruguaios no fim de semana





FRESTAS – Programa de Artes Integradas recebe dupla de artistas uruguaios no fim de semana


O Frestas traz a Goiânia, para três diferentes ações promovidas no fim de semana, os artistas uruguaios Fernando Velázquez e Francisco Lapetina.

A partir da reunião dos projetos de cultura e extensão da Universidade Federal de Goiás foi criado o FRESTAS – Programa de Artes Integradas, que teve sua abertura oficial no último dia 30 de junho, com o concerto de música contemporânea "Aside". Parceria entre os projetos Conexão Samambaia, Fronteira Festival e Música no Câmpus traz Fernando Velázquez e Francisco Lapetina para uma série de atividades em Goiânia neste fim de semana.

Nos dias 03 e 04 de julho, sexta e sábado, o projeto realiza, em dois locais diferentes, o workshop. ‘Derivas Audiovisuais', conduzido por Velázquez e Lapetina. A proposta do workshop é se apropriar da história da caminhada como forma de arte para realizar uma deriva coletiva. Para isso será feito o mapeamento audiovisual de todo o percurso. A partir do material coletado o grupo fará uma edição com vistas à composição de uma instalação interativa mapeada.

Na sexta-feira, 3, a partir das 16h30, no Centro Cultural UFG, o Frestas promove ainda a palestra ‘Dinâmicas do Tempo Real’, em que a dupla de artistas apresentará o percurso artístico individual e coletivo de ambos, transitando pelo âmbito da pesquisa, criação, produção, gerência e educação em arte multimídia.

No dia 04 de julho, a Velázquez e Lapetina retornam ao Centro Cultural UFG para apresentação da performance audiovisual "Library Reloaded”, realizada em tempo real baseada no remix da biblioteca particular dos autores. Numa narrativa vertiginosa, o excesso de informações estimula e desafia nosso aparelho cognitivo a buscar e criar conexões que possam dar sentido à experiência.

Unindo forças

A convergência dos projetos Conexão Samambaia, Fronteira Festival de Música no Câmpus no programa FRESTAS aconteceu a partir da valorização das particularidades com que cada um amplia e inova as relações entre arte, cultura e educação. A fresta é algo inesperado, mas sempre procurado. Ela é a possibilidade de abertura na qual vislumbramos outras experiências de fruição, criação, difusão e formação. Frestas são convites para sair do lugar. Não o que está explícito, mas antes desvios da ordem do visível.

Aprovado no Edital PROEXT - PROGRAMA DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA MEC/SESu com patrocínio do Ministério da Educação, Frestas oferece no decorrer de 2015 e 2016 um escopo diverso de possibilidades de atuação nas áreas de cinema, dança, música, performance, teatro, artes cênicas, visuais e demais áreas que possam se integrar.

PROJETOS

Conexão Samambaia

O Conexão Samambaia é um programa de residências transestéticas - formato atualizado entre as ações culturais que privilegiam a duração e o componente relacional na produção de linguagens contemporâneas. Em exercício desde 2010, apresenta uma proposta de gestão coletiva desmembrada em núcleos produtivos capazes de se organizarem com autonomia, de maneira a contemplar o envolvimento de artistas multidisciplinares, e estimular o surgimento de novas parcerias criativas.Para compor as ações do Programa FRESTAS em 2015, o Conexão Samambaia propõe o desenvolvimento do projeto expositivo ‘Sublimação’, a instalação do Núcleo de Pesquisa Trampa - sobre os atravessamentos poéticos entre corpo, imagem e som - e a finalização de um filme experimental a partir da imersão na Cidade Perdida dos Pireneus.

Fronteira – Festival do Filme Documentário e Experimental

Ao Fronteira – Festival do Filme Documentário e Experimental interessam novos modos de percepção e apreensão do mundo, do homem. Formas que tomem o cinema como prática política e artística. A difusão e a reflexão do cinema documental, experimental e de todo aquele que desafia os limites do gênero são objetivos do projeto que nasceu em 2014, exibindo programação imersiva de 120 filmes, com sessões comentadas, debates, residência, palestra e workshop.

O Fronteira busca, a partir de terrenos de impermanência, provocar deslocamentos e oportunidades de livre experiência. Em 2015, como parte do FRESTAS e com patrocínio da Lei Goyazes - Governo de Goiás, sua 2a edição bate recorde com relação ao número de filmes exibidos em festivais em Goiás mais uma vez: 108 produções. De 20 e 29 de agosto de 2015 o Cine Goiânia Ouro e o Sesc Centro recebem ações de exibição, reflexão e formação em cinema e audiovisual. Em Crixás, noroeste do Estado, de 30 de setembro à 03 de outubro, um programa itinerante também leva cinema ao ar livre para assentamentos agrários. Por uma arte e um cinema livres nas suas mais diferentes declinações é que o Fronteira se junta ao FRESTAS em 2015 e 2016. Diversos convidados internacionais estarão na cidade para troca de experiências a partir do festival. A programação de 2015 pode ser conferida no site www.fronteirafestival.com. A entrada é franca.

Música no Câmpus

O projeto Música no Câmpus foi iniciado em 2009 com objetivo de levar à comunidade acadêmica, bem como à comunidade em geral, shows e concertos que espelhem a riqueza e a diversidade cultural brasileira a preços acessíveis. O projeto já trouxe a Goiânia nomes como: Hamilton de Holanda Quinteto, Mônica Salmaso e Pau Brail, Lenine, Antônio Nóbrega, Zeca Baleiro, Teresa Cristina, Leila Pinheiro e Banda Pequi, Gilberto Gil, Tom Zé, Céu,  Criolo, Chico César, Moraes Moreira, Rosa Passos, Gal Costa, Alceu Valença, Baby do Brasil, Jorge Mautner, Otto, Milton Nascimento e Lô Borges.

Em 2015, o Música no Câmpus passa a integrar o FRESTAS com o objetivo de promover a formação de plateia por meio de aulas performáticas ministradas por discentes de diversos cursos de graduação da UFG aos alunos da Rede Pública de Ensino, a partir dos conteúdos gerados pela programação do projeto. Sob orientação de docentes ligados aos cursos convidados, o programa fomentará a participação dos discentes de graduação da UFG na elaboração e execução das aulas performáticas contribuindo para a construção de projetos inovadores e interdisciplinares, propiciando seu contato com a escola pública. No sentido de propiciar o acesso dos alunos da rede pública de ensino aos bens culturais, após prepará-los por meio das aulas performáticas, serão disponibilizados ônibus pelo programa para levá-los aos shows do projeto Música no Campus.

Programação do fim de semana no FRESTAS

--> Workshop: Derivas Audiovisuais, com Fernando Velázquez e Francisco Lapetina
*** 03 de julho – 9h as 13h – Media Lab
*** 04 de julho – 9h as 13h – Centro Cultural UFG

--> Palestra: Dinâmicas do tempo real
*** 03 de julho – Centro Cultural UFG - 16:30h
Apresentação: Fernando Velázquez e Francisco Lapetina
Provocação: Juliano Moraes

--> Performance Audiovisual "Library Reloaded”
*** 04 de julho – 20h – Centro Cultural da UFG
De Fernando Velázquez e Francisco Lapetina (2009-2015)
Duração 50’

Centro Cultural UFG apresenta "Recital Aside" (30 de Junho, Terça Feira, às 20h) - Entrada Franca


Abra a música. Corte o som em 13 cubos Fibonacci. Deixe descansar por 4’33’’ na harpa do piano. Aqueça no sintetizador (de preferência, analógico). Adicione um punhado de ruído, uma colher de consonância. Repita bastante, fique fora de fase. Use uma fórmula, um cânone, uma série, ou decida nos dados. Deixe dourar no ring modulator. Sirva aos ouvidos.

ASIDE não é um grupo, mas uma ideia: fazer música, fazer ouvir.

Músicos: Paulo Guicheney, Caio Hayashida, Marcos Galvão, Gabriel Araújo.

SERVIÇO
Data: 30 de Junho
Horário: 20h
Entrada Franca
Série Músicas




domingo, 28 de junho de 2015

Aconteceu no CCUFG: V COLÓQUIO DE HISTÓRIA E IMAGENS


V COLÓQUIO DE HISTÓRIA E IMAGENS
ENSAIOS SOBRE CRÍTICA DE ARTE

27 DE JUNHO DE 2015
Abertura – 8:30 às 9:00
Dra. Heloisa Selma Fernandes Capel – GEHIM / Dr. Marcos Torres – UEG - Goiás

ENSAIOS I – CRÍTICA EM TEATRO
9:00/10:30

Dra. Rosangela Patriota Ramos – UFU/ NEHAC
Dr. Rodrigo de Freitas Costa – UFTM/NEHAC
Coordenação : Dra. Heloisa Selma Fernandes Capel/ GEHIM

ENSAIOS II – CRÍTICA EM CINEMA
10:30/ 12:00

Dr. Alcides Freire Ramos – UFU/NEHAC
Ms. Roberta Ribeiro – UEG/ GEHIM
Dr. Ademir Luiz da Silva – TECCER/UEG Anápolis
Dr. Julierme Sebastião Morais Souza – UEG Iporá/ NEHAC
Coordenação: Dr. Julierme Sebastião Morais Souza – UEG Iporá/NEHAC/ GEHIM

ENSAIOS III – CRÍTICA EM ARTES PLÁSTICAS
14:00/15:30

Dr.Paulo Monteiro – Mackenzie/ SP
Ms. Doutoranda Jacqueline Siqueira Vigário – UFG/ GEHIM
Esp. Mestranda Anna Paula Teixeira Daher – UFG/ GEHIM
Dr. Marcos Torres – UEG – Goiás/ GEHIM

Coordenação: Dr. Marcos Torres – UEG – Goiás/ GEHIM

ENSAIOS V – CRÍTICA EM MÚSICA
16:00/17:30

Esp. Mestranda Inglas Ferreira Neiva dos Santos – UFG/ GEHIM
Ms. Othaniel Pereira de Alcântara Júnior – UFG/EMAC
Dra. Gyovana Carneiro – UFG/ EMAC

Coordenação: Dra. Gyovana Carneiro – UFG/ GEHIM

ENSAIOS V – CRÍTICA EM ARTES PLÁSTICAS
17:45/19:15

Esp. Sílvia Zefferina da Silva – SEE/ GEHIM
Dr. Eliézer Cardoso de Oliveira – TECCER/ UEG – Anápolis/
Ms. Doutoranda Raquel Miranda – UEG – Goiás/ GEHIM
Dra. Heloisa Selma Fernandes Capel – UFG/GEHIM

      Coordenação: Dra. Heloisa Selma Fernandes Capel – UFG/GEHIM

                   Encerramento: Lançamento da Revista Nós

Realização:

Grupo de Estudos de História e Imagem
Coordenação: Heloisa Selma Fernandes Capel
Comissão Organizadora:
Marcos Torres
Anna Paula Teixeira Daher
Jacqueline Siqueira Vigário
Heloisa Selma Fernandes Capel

Apoio:

Programa de Pós-Graduação em Territórios e Expressões Culturais no Cerrado (TECCER)
Pró-Reitora de Pós-Graduação e Extensão – UEG
Programa de Pós-Graduação em História – UFG
Núcleo de Estudos em História da Arte e da Cultura - UFU

terça-feira, 23 de junho de 2015

Centro Cultural UFG apresenta "Por Cima do Mar eu Vim": 25 e 26 de Junho (Quinta e Sexta)


POR CIMA DO MAR EU VIM
No Centro Cultural UFG (Praça Universitária)
25 e 26 de Junho (Quinta e Sexta)
R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)

O Espetáculo:
Por cima do mar eu vim é um espetáculo cênico-musical realizado pelo Núcleo Coletivo 22, que há 14 anos se dedica a pesquisa da cultura popular brasileira, e faz parte do Projeto Kalunga Grande contemplado na Lei Municipal de Incentivo à Cultura e conta com o apoio da Universidade Federal de Goiás (UFG) e da Faculdade de Educação Física e Dança (FEFD).
A peça narra a travessia de africanos escravizados a caminho do Brasil e de sua permanência no País. A Kalunga Grande, como metáfora de mar, é utilizada como elo de ligação entre Brasil e a África bantu. O lado africano conta a história da rainha Nzinga Mbandi, que no século XVII, reinou os territórios que hoje pertecem a Angola, e o lado do Brasil é representado pela figuras arquetípicas do imaginário e da realidade da cultura afro-brasileira.
O espetáculo é dirigido por Renata Lima, dramaturgia e pesquisa musical é do paraense radicado em São Paulo, Leandro Medina e o elenco formado por: Diego Amaral, Flávia Honorato, Lorena Fonte e Vinicius Bolivar.

Núcleo Coletivo 22:
Núcleo Coletivo 22 inicia suas atividades em 2001, na cidade de Campinas/SP e expandiu suas atividades na cidade de São Paulo, onde se configurou como ponto de encontro e de passagem de diferentes trajetórias: egressos do curso de dança da Unicamp, artistas-brincantes da cultura popular brasileira e de capoeiristas do Centro de Capoeira Angola Angoleiro Sim Sinhô.
Em 2010, com o ingresso da diretora artística do grupo, Renata Lima no corpo docente do curso de Dança da Universidade Federal de Goiás, o Núcleo Coletivo 22 passa a desenvolver suas atividades também na cidade de Goiânia/GO, ampliando assim seu campo de atuação como projeto de extensão e pesquisa, possibilitando a participação de estudantes, músicos e professores de dança e teatro.

O Projeto:

O projeto é fruto das pesquisas de conclusão do curso de Artes Cênicas (EMAC/UFG) de Vinicius Bolivar e de Lorena Fonte, que investigaram, respectivamente, a expressividade do corpo no ritual da Umbanda para contar a história da entidade Zé Pelintra e uma dramaturgia corporal construída a partir do treinamento na capoeira angola, para contar a história da Rainha Nzinga Mbandi Ngola. 

O processo de criação de POR CIMA DO MAR EU VIM, vinculado ao projeto KALUNGA GRANDE, é um mergulho na cultura negra brasileira, para trazer à tona através de símbolos, gestos e sons a forma particular com que a cultura banto se recriou no Brasil. 

De um lado, Nzinga Mbandi, lendária e polêmica rainha que viveu em Angola entre 1583 e 1663 e que representa até os dias de hoje um dos melhores exemplos da resistência africana frente à ocupação europeia. Do outro lado, os pretos velhos, caboclos, malandros e pomba-giras que se presentificam nos rituais de Umbanda no culto à ancestralidade. Entre um lado e o outro a travessia do mar...

A ideia é a de aproximar, mas sem necessariamente misturar, duas grandes figuras lendárias representativas do imaginário social afro-brasileiro: a africana Rainha Nzinga Mbandi Ngola que viveu dedicando toda a sua vida pela luta contra dominação portuguesa no território que hoje é Angola no continente Africano; e o malandro Seu Zé Pelintra, que segundo consta, viveu na Lapa carioca no inicio do século XIX.

A proposição desse projeto baseia-se primeiramente na consciência de que diversidade cultural brasileira deve permear as discussões na área educacional e artística, sobretudo no que diz a importância da cultura negra para a formação cultural do povo brasileiro.


SERVIÇO:
"Por Cima do Mar eu Vim"
Dias: 25 e 26 de junho

Horário: 20 horas 
Local: Centro Cultural UFG 
Endereço: Av. Universitária, 1533, Setor Leste Universitário
Ingressos: R$ 10 (inteira) e 5 (meia)



domingo, 21 de junho de 2015

Centro Cultural UFG apresenta o espetáculo "SENTIR SÃO", do cantor e compositor ARTU


Centro Cultural UFG apresenta o espetáculo "SENTIR SÃO", do cantor e compositor ARTU. Não perca! O show acontece na Terça-Feira, 23 de Junho, às 20h. Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).

"Sentir São" por ARTU é o show referente ao primeiro disco do artista goiano, produzido no estúdio Tom e Sons em Goiânia, por Danilo Ferreira, Elan Rúbio e Arthur Araújo. O trabalho autoral é definido como ARTESANATO. Orgânico, natural, reciclado e com um toque psicodélico, "Sentir São" passeia por diversos ritmos que compõe a música popular brasileira, 
entre eles, o samba, o maracatu, o funk, a bossa e a balada.

Artu
Página do evento: https://www.facebook.com/events/371682299688617/

OUÇA O ÁLBUM COMPLETO "SENTIR SÃO" (2014)

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Centro Cultural UFG apresenta "Curta Beckett"



CURTA BECKETT

O grupo teatral Máskara apresenta no Teatro Centro Cultural UFG, na série Todas As Artes, o espetáculo "Curta Beckett". As apresentações serão nos dias 18 e 19 de junho (quinta e sexta) às 20hs no CCUFG.

Sinopse:

Reunião de 4 peças curtas de Beckett. "Radio 1”, a primeira peça a ser apresentada, é um texto radiofônico escrito em 1961, mostra o diálogo entre um homem e uma mulher que vai visitá-lo, permeado por uma voz e pela música. A segunda peça, “Improviso de Ohio”, foi escrita em 1981 a pedido de Stanley Gontarski para ser encenada em um colóquio sobre Beckett realizado na Universidade de Ohio. Dois personagens, “tão parecidos quanto possível”, concentram-se em uma história lida em um grande livro aberto em suas últimas páginas. Em “Vai e Vem”, três mulheres, também possivelmente semelhantes, encontram-se em um diálogo repleto de silêncios, cochichos, memórias e lembranças. Esta peça, escrita em 1965, teve recente montagem dirigida por Peter Brook, como parte de seu espetáculo “Fragments”, que também continha vários textos de Beckett. “Texto Para Nada IV”, o último fragmento a ser por nós apresentado, faz parte de uma coletânea de 13 “Textos Para Nada”, escritos em 1950. Como sempre, escreve Beckett, o texto é sobre "um personagem indefinido, em lugar igualmente indefinido", nele se constata e reflete o vazio sempre preenchido da existência, um vazio preenchido pelo nada. Quatro vezes nada.

Direção:
Robson Corrêa de Camargo

Elenco:
Ana Paula Teixeira
Deusimar Gonzaga
Haroldo Araújo
Mariana Tagliari
Nataly Brum
Ronei Vieira

Local: Teatro Centro Cultural UFG
Av. Universitária, 1533. Setor Universitário., 74001-970 Goiânia

Valores: R$ 10,00 meia
R$ 20.00 inteira

Contamos com a presença de todos e todas!

Confira algumas fotos:




domingo, 7 de junho de 2015

Centro Cultural UFG apresenta ASSUM TRIO: 09 de Junho às 20h


O ASSUM TRIO é um projeto de extensão formado por professores da Universidade Federal de Goiás (Escola de Música e Artes Cênicas) que, desde o ano de 2012, vem se apresentando em importantes teatros, salas e festivais de música no Brasil e exterior. Em 2015 foi um dos grupos convidados para apresentação no Espaço Guiomar Novaes/Cecília Meireles/RJ, dentro da série “Instrumental Guiomar”. O trio também se apresentou em festivais no Brasil como o FICA, FIGO e o Brazilian Music Festival da North Texas University nos EUA. Em 2014, o trio recebeu a comenda de destaque cultural do ano pela contribuição no campo da cultura no estado de Goiás.

Formado pelos músicos Johnson Machado (clarinete), Fabiano Chagas (violão) e Diones Correntino (piano e arranjos), o grupo apresenta um repertório contrastante e inspirado por vários universos que vão desde a música brasileira, a música latino americana, o jazz e música clássica.

O repertório conta com composições próprias e arranjos sobre criações de músicos como: Hermeto Pascoal, Egberto Gismonti, Villa-Lobos Carlos Aguirre, Mário Laginha, Tom Jobim, Pixinguinha, Paulinho da Viola e Guinga.

ENTRADA FRANCA

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Centro Cultural UFG apresenta a peça "Companhia", de Samuel Beckett: 4 e 5 de Junho às 20h



Centro Cultural UFG apresenta:

 "Companhia" de Samuel Beckett
Dias 04 e 05 de Junho (Quinta e Sexta), às 20h.


Centro Cultural UFG tem a honra de receber a peça "COMPANHIA", de autoria de Samuel Beckett (Prêmio Nobel de Literatura), nos próximos dias 04 e 05 de Junho no CCUFG da Praça Universitária, às 20h. Não perca! Saiba mais em nosso blog: http://bit.ly/1Ka2rYC

"Companhia" é uma transcriação do drama-poema de Samuel Beckett. Esta nova montagem do Máskara - Grupo de Pesquisa Transdiciplinar de Pesquisas em Teatro, Dança e Performance - é parte de intensas atividades que se iniciaram em 2002, com vários espetáculos que tem se apresentado em vários teatros no Brasil. 

Durante o ano de 2009 apresentamos "Senhora dos Afogados", de Nelson Rodrigues. Esta volta à Beckett é resultado da inquietação deixada pela montagem de "Esperando Godot", apresentada durante os anos 2005-2007 em várias cidades brasileiras, com grande sucesso. 

"Companhia" estreou em 2009 no importante IV Festival Beckett de Buenos Aires.

Esta montagem conta com o apoio da Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás, da Fundação de Amparo á Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG), da Pro-Reitoria de Extensão da UFG.

SAMUEL BECKETT

Prêmio Nobel de 1969, é um contista e dramaturgo extraordinário. Nasceu em 13 de Abril de 1906 Dublinn na Irlanda. É um dos maiores e mais inquietantes escritores da literatura mundial e um dos mestres de um teatro que não escolheu o seu nome, o Teatro do Absurdo. Sua obra mais conhecida é "Esperando Godot", encenada por nós em 2005/2006, onde podemos encontrar características marcantes da sua complexa e variada obra dramática. 

Os persoangens de Beckett não desejam esperança, nem buscam mudar o mundo e o seu sofrimento ou alegria não tem nada de heróico e às vezes possui algo de cômico. Além disso, em sua obra o tempo cronológico é outro, é o tempo incerto da memória e das lembranças. É um tempo/espaço vazio, o mesmo vazio que caracteriza as ações, muitas vezes repetitivas, muitas vezes tem-se a idéia de andar em círculos. 

Companhia é um dos mais fascinantes textos de Samuel Beckett. Escrito em inglês, este conto/romance foi depois traduzido por ele mesmo ao francês e depois, adaptado novamente ao inglês. Beckett começou a escrever Companhia em maio 
de 1977.

Companhia tem 59 parágrafos, referência implícita ao circulo quase completo do relógio. 15 desses parágrafos falam de uma cena do passado. Aparentemente o passado de quem está de costas no escuro. A frase de abertura é: “uma voz vem para alguém no escuro. Imagine”. À parte da voz e da pessoa que escuta, há uma outra pessoa, um “outro”. Esta voz fala em segunda pessoa.

Esta encenação feita pela Companhia Máskara procura encontrar o diálogo entre estas vozes outras beckettianas. Personas que olham, sentem e buscam o tempo que passa.

FICHA TÉCNICA

Texto: Samuel Beckett
Atuação: Mariana Tagliari, Ronei Vieira, Valéria Livera 
Concepção visual e encenação: Robson Corrêa de Camargo
Iluminação: O Grupo
Operação de Som: Clécia Sant’Anna
Produção: Ronei Vieira
Duração: 50 minutos

Contato: roneivieiraator@hotmail.com / http://maskaranucleodepesquisa.blogspot.com

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Centro Cultural UFG apresenta PROJETO MAZOMBO (02 de Junho de 2015)


CCUFG APRESENTA:

PROJETO MAZOMBO
02 DE JUNHO (TERÇA-FEIRA) ÀS 20H

O Projeto MAZOMBO surge como um tesouro enterrado em chão de terra vermelha, um trabalho artístico que nasceu da busca de Hugo Vaz Correia por aquilo que significa ser goiano metropolitano. Ele, um estudioso da cultura e entusiasta da linguagem, ao lado do cantor e compositor Lucas Adorno, concebeu o projeto que se tornou um registro musical extremamente sincrético e rico em poesia, ritmos, melodias e texturas. O Projeto MAZOMBO se completa com os percussionistas Danilo Rosolem e Thiago Verano, fundadores do grupo VIDA SECA, que constroem instrumentos musicais a partir de sucata; Pedro Bernardi, bacharel em violão clássico pela UFG e mestrando em musicologia pela mesma instituição; e André Pettersen, licenciado em música pela UFG e professor de violão e contrabaixo. Estes seis homens juntos fazem música para se ouvir com os olhos e poesia pra se ler com a boca. Sentir, sinta quem senta. Sentar, senta quem ouva.


O palco é o navio clandestino em que viajam os mensageiros, seis mazombos, trazendo palavra perdida no vento leste que soprou do mar, veio lá do velho mundo e aqui criou lugar. Cidade. Poesia e música entre os fios de eletricidade. Violões, guitarras elétricas, contras e baixos, ritmaria do lixo percussivo e do couro dos tambores, silvos chilros e floreios...ah! e vozes. O espetáculo que o Projeto MAZOMBO propõe consiste na apresentação das canções que compõem o documento musical que gravaram em 2013, um álbum que dá continuidade ao processo de construção da identidade goiana metro- politana já posto em curso por artistas goianos desde há algumas décadas. Além disso, o grupo se propõe a compor uma canção no palco a partir de um tema sugerido pela pla- téia, improvisando ritmo, melodia e letra e brindando o público com uma experiência musical que será exclusiva daquela noite. Cada noite é uma.

“MAZOMBO” é termo africano cunhado no Brasil, filho de europeus nascidos cá na colônia. Que caos na cabeça do bicho! Educado à portuguesa, vestes longas e quentes, barba e tudo, enfurnado nesse entretrópicos de rachar os tomates.

Página do evento no Facebook

Arte do Projeto Mazombo

OUÇA:


E-mail de contato com o grupo: projetomazombo@gmail.com