POR CIMA DO MAR EU VIM
No Centro Cultural UFG (Praça Universitária)
25 e 26 de Junho (Quinta e Sexta)
R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
O
Espetáculo:
Por
cima do mar eu vim é um espetáculo cênico-musical realizado pelo
Núcleo Coletivo 22, que há 14 anos se dedica a pesquisa da cultura
popular brasileira, e faz parte do Projeto Kalunga Grande contemplado
na Lei Municipal de Incentivo à Cultura e conta com o apoio da
Universidade Federal de Goiás (UFG) e da Faculdade de Educação
Física e Dança (FEFD).
A
peça narra a travessia de africanos escravizados a caminho do Brasil
e de sua permanência no País. A Kalunga Grande, como metáfora de
mar, é utilizada como elo de ligação entre Brasil e a África
bantu. O lado africano conta a história da rainha Nzinga Mbandi, que
no século XVII, reinou os territórios que hoje pertecem a Angola, e
o lado do Brasil é representado pela figuras arquetípicas do
imaginário e da realidade da cultura afro-brasileira.
O
espetáculo é dirigido por Renata Lima, dramaturgia e pesquisa
musical é do paraense radicado em São Paulo, Leandro Medina e o
elenco formado por: Diego Amaral, Flávia Honorato, Lorena Fonte e
Vinicius Bolivar.
Núcleo
Coletivo 22:
O Núcleo Coletivo 22 inicia suas atividades em 2001, na cidade de
Campinas/SP e expandiu suas atividades na cidade de São Paulo, onde
se configurou como ponto de encontro e de passagem de diferentes
trajetórias: egressos do curso de dança da Unicamp,
artistas-brincantes da cultura popular brasileira e de capoeiristas
do Centro de Capoeira Angola Angoleiro Sim Sinhô.
Em
2010, com o ingresso da diretora artística do grupo, Renata Lima no
corpo docente do curso de Dança da Universidade Federal de Goiás, o
Núcleo Coletivo 22 passa a desenvolver suas atividades também na
cidade de Goiânia/GO, ampliando assim seu campo de atuação como
projeto de extensão e pesquisa, possibilitando a participação de
estudantes, músicos e professores de dança e teatro.
O Projeto:
O projeto é fruto das pesquisas de conclusão do curso de Artes Cênicas (EMAC/UFG) de Vinicius Bolivar e de Lorena Fonte, que investigaram, respectivamente, a expressividade do corpo no ritual da Umbanda para contar a história da entidade Zé Pelintra e uma dramaturgia corporal construída a partir do treinamento na capoeira angola, para contar a história da Rainha Nzinga Mbandi Ngola.
O processo de criação de POR CIMA DO MAR EU VIM, vinculado ao projeto KALUNGA GRANDE, é um mergulho na cultura negra brasileira, para trazer à tona através de símbolos, gestos e sons a forma particular com que a cultura banto se recriou no Brasil.
De um lado, Nzinga Mbandi, lendária e polêmica rainha que viveu em Angola entre 1583 e 1663 e que representa até os dias de hoje um dos melhores exemplos da resistência africana frente à ocupação europeia. Do outro lado, os pretos velhos, caboclos, malandros e pomba-giras que se presentificam nos rituais de Umbanda no culto à ancestralidade. Entre um lado e o outro a travessia do mar...
A ideia é a de aproximar, mas sem necessariamente misturar, duas grandes figuras lendárias representativas do imaginário social afro-brasileiro: a africana Rainha Nzinga Mbandi Ngola que viveu dedicando toda a sua vida pela luta contra dominação portuguesa no território que hoje é Angola no continente Africano; e o malandro Seu Zé Pelintra, que segundo consta, viveu na Lapa carioca no inicio do século XIX.
A proposição desse projeto baseia-se primeiramente na consciência de que diversidade cultural brasileira deve permear as discussões na área educacional e artística, sobretudo no que diz a importância da cultura negra para a formação cultural do povo brasileiro.
SERVIÇO:
"Por Cima do Mar eu Vim"
Dias: 25 e 26 de junho
Horário: 20 horas
Local: Centro Cultural UFG
Endereço: Av. Universitária, 1533, Setor Leste Universitário
Ingressos: R$ 10 (inteira) e 5 (meia)
"Por Cima do Mar eu Vim"
Dias: 25 e 26 de junho
Horário: 20 horas
Local: Centro Cultural UFG
Endereço: Av. Universitária, 1533, Setor Leste Universitário
Ingressos: R$ 10 (inteira) e 5 (meia)
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